Nova cartilha Mulheres que Constroem o Varejo é lançada contando com parceria da Federação Varejista do RS

12 março, 2025

Documento foi apresentado oficialmente nesta terça-feira, com lançamento na Biblioteca do Senado, em Brasília

Com a presença de representantes dos poderes Legislativo e Executivo na esfera federal, a Federação Varejista do RS e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentaram, em Brasília, a quarta edição da cartilha Mulheres que Constroem o Varejo, nesta terça-feira, dia 11. O documento foi saudado por lideranças, na Biblioteca do Senado, como uma importante ferramenta de incentivo para a promoção da igualdade de gênero, do incentivo ao empreendedorismo feminino e da valorização da mulher na sociedade. A Federação Varejista esteve representada pelo vice-presidente, Marcos Carbone, e pela coordenadora da CDL Mulher do RS, Débora Balbinotti Lunardi.

Produzida a partir de uma parceria entre as entidades setoriais e também com a Procuradoria da Mulher do Senado Federal, a cartilha aborda a temática Liderança Feminina e ESG: mulheres redefinindo o futuro sustentável. A publicação destaca, com a apresentação de dados e histórias de empreendedorismo feminino, como as mulheres estão redefinindo o futuro sustentável e como os negócios liderados por elas estão impulsionando o desenvolvimento econômico e social. “Esse é um trabalho coletivo para fortalecer a rede de apoio, a fim de criar oportunidade de formação para mulher. Embora tenhamos muitas conquistas, o panorama traz uma realidade desafiadora, com baixa representatividade em cargos de liderança, restrição de crédito e oportunidades de qualificação. As mulheres são sobrecarregadas pelo acúmulo de funções invisíveis não reconhecidas como ocupações, embora sejam de importância estrutural para nossa sociedade. A desigualdade de gênero no empreendedorismo não pode ser ignorado e nem normalizado. Por isso, estamos implantando as estratégias para promover a inclusão social econômica das mulheres e mudar esse cenário”, disse Débora.

A coordenadora da CDL Mulher, Lucia Leijoto, lembrou que a parceria entre as instituições privada e política já dura quatro anos e tem apontado importantes direcionamentos para o empreendedorismo feminino. “São caminhos para a transformação, reconstrução, mudança de conceito e busca por um futuro sustentável para as próximas gerações, em direção às necessidades do nosso tempo, em que o protagonismo das mulheres precisa ser mais respeitado”, comentou Lucia. Em seu discurso durante o lançamento da cartilha, a senadora Zenaida Maia (PSD), procuradora especial da Mulher no Senado, destacou as necessidades de mudança para ampliar o empoderamento feminino na sociedade. “Precisamos incluir a vida das mulheres no orçamento deste país, e isso significa estar incluindo sua defesa, sua segurança e sua educação para mostrar que ela pode, sim, estar onde ela quer, como mostra essa cartilha”, disse.

Nesse sentido, a ministra interina do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, convocou a necessidade da presença masculina para o progresso das pautas femininas. “Não podemos avançar na pra nenhuma questão das mulheres se os homens naõ participarem desse processo”, opinou. Ela também destacou a forte ligação dos negócios liderados por mulheres com as práticas de ESG evidenciadas pelo documento. “Nove entre 10 empreendedoras femininas adotam práticas que visam à sustentabilidade ambiental; quatro entre cinco mulheres empreendedoras adotam práticas de sustentabilidade social. Portanto, investir no empreendedorismo feminino vai além de uma demanda por justiça social, significa apostar em inovação, sustentabilidade e crescimento econômico”, avaliou a ministra.

A deputada federal Any Ortiz (Cidadania), presidente da Frente Parlamentar pela Mulher Empreendedora, ressaltou que a cartilha é um chamado para a ação das mulheres para seguir construindo um varejo mais inovador, inclusivo e responsável. “Sabemos que temos desafios significativos, mas representamos uma força transformadora na economia. Essa cartilha é fundamental para dar visibilidade às mulheres que inovam, geram empregos e fazem a diferença em suas comunidades”, destacou. O presidente da CNDL, José César da Costa, reforçou o compromisso da entidade para impulsionar o empreendedorismo feminino. “As mulheres lideram as transformações ligadas à sustentabilidade social, econômica e de governança, convergindo para um futuro melhor. Esse documento inspirada ainda mais para o protagonismo delas na sociedade, desenvolvendo suas comunidades”, enalteceu.

Segundo o Sebrae, o Brasil, tinha 10,11 milhões de mulheres à frente dos negócios em 2023, representando 34% do total de empreendedores no país. Além disso, 54,6% das pessoas que pretendem empreender nos próximos três anos são mulheres.

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